AS MENTIRAS DE THATCHER SOBRE ECONOMIA E POLÍTICA. E A VERDADE NUA E CRUA.

AS MENTIRAS DE THATCHER SOBRE O ESTADO, E A VERDADE NUA E CRUA

PAULO NIVEN, AMIGO E COLABORADOR DO MIL-B, ECONOMISTA

 

                               Vamos exercitar uma idéia extremamente desagradável que é relembrar a figura bizarra e patética da ex-primeira ministra da Inglaterra, a senhora Margareth Thatcher, que com seu penteado dantesco parecendo uma bruxa de Salem envelhecida, e com a pompa de arvorar-se como uma mulher ocupando cargo masculino, usava de verborragia acadêmica para justificar um conservadorismo insano que nunca existiu efetivamente nos governos dominados pelo Império Sionista. Apesar de no momento de escrever esse artigo a missivista embruxada, digo ex-ministra já estar morta e enterrada há mais de 10 anos, mas seus discursos e cosmovisões políticas tresloucadas vão servir de base para o esclarecimento necessário desse artigo, principalmente para contradizer as bazófias que essa embruxada, digo ex-ministra apresentava para definir Estado Soberano.

                               Durante o tempo que essa senhora ocupou o cargo de primeira Ministra da Inglaterra, de 1979 a 1990, tinha a mania de se colocar não apenas como política mas como filósofa e Jurista, afirmando diversas vezes que o Estado é um escravo do cidadão, que o Estado vivia apenas da arrecadação dos impostos e não tinha personalidade própria nenhuma. Essa Teoria do Estado Thatcherista imprimia a visão do conservadorismo britânico, que tentava justificar tudo a partir de uma política fiscal dependente apenas dos contribuintes. ” A única forma de arrecadação do Estado é o dinheiro dos impostos…” dizia a senhora Thatcher no Parlamento Britânico ante uma platéia de embasbacados conservadores e liberais, comunistas ( tudo farinha do mesmo saco), com expressões faciais tão fortemente surpresas quanto demonstrativas da ignorância medíocre de cada um em termos de economia e política. É preciso afirmar que os Estados Modernos não existem para servir às demandas dos cidadãos e da sociedade; ao contrário são todos serviçais do Império das Finanças Internacionais e o único objetivo desses Estados fantoches é salvaguardar os interesses da elite econômica mundial e seus privilégios. Exercem a Lei do Hood Robin, tiram dos pobres para darem aos ricos.

                               O Estado moderno e seus governos fantoches não possuem mais qualquer soberania. Isso já relatamos várias vezes na nossa doutrina Linear alertando as pessoas. Os governos têm o poder discricionário de produzir dinheiro e valor do nada, de papel higiênico, com a maquininha de dinheiro. Mais modernamente, os ” governos” criam dinheiro a partir de jogatinas no Mercado Financeiro de Títulos, de teclados de computadores e de informações de câmbio privilegiadas. Isso sem esquecer que os ” governos” têm o monopólio da Força, e qualquer cidadão que se negue a repartir suas riquezas com os fantoches, digo ” governos”, corre o sério risco de terminar na mendicância ou mesmo na terra dos pés juntos. Então essa lorota da feiticeira, digo bruaca, digo ex-primeira ministra britânica de que os governos só tem os impostos como fonte de renda é uma lorota maior do que as estórias de bruxas e duendes antigas. Os ” governos” podem criar valores do nada, como ficou determinado pela dolarização das economias em Bretton Woods e depois pela queda do lastro monetário por Nixon. Essas as grandes tacadas dos verdadeiros governos do Grande Capital Financeiro Internacional, em 1944 e 1972 respectivamente.

                               Ao cidadão resta se endividar pelos títulos governamentais e se escravizar ao banqueirismo argentário internacional. Como diziam os mais antigos, pior escravo, ou melhor, é aquele que não sabe que é escravo. E a bruxa britânica descansa em paz nas tumbas de Londres e da City de Londres. Pelo menos não fala mais bobagens.

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