A POLARIZAÇÃO LULLA-BOLSONARO E A JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA
Cássio Guilherme, Presidente do MIL-B
Nós Integralistas e Linearistas estamos sempre preocupados em escrever textos e artigos que sejam atemporais, analíticos e preparados para serem lidos no futuro distante pelas próximas gerações. Nesse diapasão de idéias, vamos tentar relatar o que acontece no nosso país nesse período de 2023 em diante, cientes de que aqueles que olharem para trás num longínquo tempo futuro verão com clareza a opinião de observadores testemunhas oculares do momento e de suas consequências.
Nesse período presente, os verdadeiros governantes do Brasil e das Nações de maneira geral são os mesmos de 5000 anos atrás: O Império Sionista e sua tresloucada obsessão pelo dinheiro e o materialismo. Dito isso, podemos descortinar a realidade política brasileira que vive um período de polarização maciça da atuação dos cidadãos entre dois políticos fabricados pelo sistema; de um lado o ” direitista” Jair Bolsonaro e do outro lado o ” esquerdista” Luis Lulla da Silva. Desde a data mais infame da História Brasileira, o dia 15 de novembro de 1889, não se via tamanha polarização entre dois políticos no Brasil. E a maioria das pessoas cai nessa armadilha do sistema de estar do lado de um ou do lado de outro; não percebem que os dois lados são os mesmos, como na faixa de Mobius da matemática.
O Sistema Sionista encontrou sua fórmula mágica. De um lado o “direitista” Jair Bolsonaro arregimenta os evangélicos, os militares, os agricultores, os conservadores tradicionalistas; de outro, o ” esquerdista” Lulla angaria os universitários, sindicalistas, mulheres, artistas pervertidos e jovens desmiolados. Tudo com a simplicidade reducionista das frases: ” Bandido bom é bandido morto…” do senhor Bolsonaro e ” Tem que mentir para conseguir sucesso na política…” do senhor Lulla. As massas ignóbeis, medíocres e inaptas vibram com essas frases de efeito fabricadas por estúpidos incapazes de aprofundar seus pensamentos em conhecimento sociológico ou filosófico. É o caso de Bolsonaro e Lulla.
E eis que ainda surge um terceiro personagem do circo brasileiro: o ministro do STF Alexandre de Morais. Agindo como um Tribuno Moderno do Sec XXI, o magistrado dos magistrados se apresenta como o fiel regulador de tudo e de todos, acima de qualquer Lei ou figurão do cenário político brasileiro, consubstanciando a judicialização total da realidade do Brasil. O juiz Alexandre de Morais é a figura mais proeminente da Respública no presente momento. Diga-se de passagem, juiz que não fez concurso e nem foi eleito pela população, mas sim indicado por políticos carreiristas, como previa a Constituição cidadã de 1988. Ele, Alexandre de Morais, é o regulador máximo do jogo patético entre o time do Bolsonaro e o time do Lulla. É a última corda que segura o idiota que está caminhando para o abismo lulista ou o abismo bolsonarista. A corda que segura para não deixar o zumbi cair no abismo, e sim morrer enforcado.
Como sempre, tudo parece um jogo de futebol caricato no Brasil. O time dos bolsonaristas entra em campo do lado direito e o time dos lulistas entra em campo do lado esquerdo. Com o apito, regulando todas as faltas e jogadas, o juiz Tribuno Alexandre de Morais, que a História lembrará com bastante avidez e pouquíssima lucidez. Tudo ao gosto do populacho no Estádio, sentado na geral, enquanto os membros da City de Londres e de Wall Street estão nos camarotes rindo e se refestelando com o espetáculo futebolístico.
Enquanto o jogo flui para entreter a platéia, os juros são alçados a patamares estratosféricos, as multinacionais multiplicam seus ganhos fáceis, a dívida interna e externa salta de valores gigantescos e os banqueiros abocanham as riquezas do pobre povo brasileiro, preocupado em assistir o jogo lulista-bolsonarista e depois assistir as bizarrices da Mídia de Massa, como big brothers e novelas e shows de auditório. E olha que o juiz Alexandre de Morais contra esses banqueiros nada pode fazer, nem contra os juros escorchantes, apesar de seu poder absoluto e valente. Leão que ruge contra a Nação, cordeiro que se amansa contra os banqueiros. E segue o baile, ou melhor, o jogo espetáculo…