AOS NOVOS IMORTAIS
Brasileiros de nascimento e de coração, de razão e de vontade, a Academia do Sigma Coroado que ora se instala, tem todas as probabilidades de preencher os deveres do patriotismo consciente, empenhando-se os seus membros em resistir cultural e espiritualmente a todas as investidas de Mamon. A famosa “Nova República” tornou-se o paraíso da plutocracia e da demagogia. Sua natureza, além de desorganizar a defesa nacional, favorece concepções diretamente hostis ao cristianismo. É preciso que o Estado Brasileiro reabilite suas raízes “galatinas”, ou seja, celtíberas e grego-latinas, acrescentadas da contibuição nativa e da multiculturalidade trazida pelos descendentes de famílias originárias de outros continentes, tão bem representadas pelo símbolo matemático da somatória, que ostenta o “galo-verde”, mascote do linearismo. Assim, nosso único futuro é a Soberania, pois só ela assegura a saúde ou salvação pública, personificando a sã consciência popular, com a prevenção dos males que o Real Trabalhismo (a Democracia Cristã séria) denuncia, desde longa data.
Necessária ao interesse geral, a Soberania pregada pelo Real Trabalhismo, dignifica a Autoridade, as Liberdades, a Prosperidade e a Honra. A Nova Academia deve comprometer-se a continuar a obra de libertação nacional iniciada por Dom Pedro I, já que o Brasil progredindo nesse campo, trará para o seu seio, melhores condições e vida espiritual e material, com mais justiça e liberdade.
O chamado consenso de Washington levou à especulação, ou seja, a busca de lucros “extras” na contramão da produção e, quando o volume dos capitais artificialmente valorizados na ciranda financeira internacional dos derivativos ultrapassar de vez o produto bruto mundial, a realidade falará mais alto e será o colapso da grande “matrix” econômica. As exportações e o crédito terão cada vez menos condições de crescer, ao contrário das remessas de lucros, dividendos e tudo o mais, acabando finalmente por gerar o clima que alimentará o revolucionarismo do “falecido” (!?!) comunismo…
Por isso é que o nosso mercado interno deve se expandir para estribar o nosso desenvolvimento nacional com a queda dos juros e substituição de importações. Isso não é apenas uma questão de ordem econômica de um país que precisa manter sua liberdade para dar melhores condições de vida a seu povo, mas também, uma questão de segurança nacional e sanidade espiritual. Assim, a Nova Academia deve engajar-se na obra de fortalecimento da Soberania Nacional por meios materiais, claro, mas principalmente por meios intelectuais.
BACHAREL PAGH