O Integralismo enquanto Doutrina Filosófica Política está embasado em três pressupostos básicos:
I – O Integralismo defende um Nacionalismo de cunho espiritualista. Portanto, o Integralismo defende uma conscientização patriótica da sociedade mas que tenha fundamentação moral cristã. A transformação deve ocorrer nas atitudes do Homem enquanto membro de um grupo e ciente de suas responsabilidades. O Nacionalismo Integralista não defende xenofobia, ou Lutas Violentas e muito menos Revoluções Armadas. O Nacionalismo Integralista defende a harmonia das classes sociais e a participação responsável de todos na construção de um grande País.
II – O Integralismo defende o Estado Corporativo como forma de melhor organização política para o Brasil. Ao invés dos partidos políticos, excrescências criadas pelo sistema liberal, o Integralismo defende a representação corporativa e o voto distrital. Além disso, o Integralismo defende o Municipalismo, ou seja, as representações orgânicas da sociedade devem ter base municipal como forma de salvaguardar a representatividade dos cidadãos. O Integralismo não prega o sistema Republicano e nem o Monarquista, podendo ambos se inserirem no contexto do Corporativismo de Estado.
III – O Integralismo não aceita o Capitalismo Liberal e nem o Comunismo como formas de Doutrinas Políticas. O Integralismo prega que ambos esses sistemas filosóficos são a mesma coisa, filhos do Materialismo Abjeto, serviçais dos desígnios de Mamonn e seus representantes, quais sejam, os Grandes Financistas Internacionais. O Integralismo não aceita que Capitalistas e Comunistas são entidades antagônicas, pelo contrário, afirmando que ambos têm a mesma raiz criadora e escravizadora dos povos. O Integralismo é original neste sentido.
A partir desses pressupostos básicos desenvolvidos na década de 30 pelo arcabouço doutrinário Integralista, a Filosofia Linearista se agrega e propõe um novo Postulado que prepara o Integralismo para atuar no SecXXI. Esse pressuposto é a união de Fé e Ciência numa mesma concepção generalista da existência humana. O cientificismo e os avanços tecnológicos da civilização devem buscar primeiro o engrandecimento do Homem, e não a obtenção infrene de lucros. A Ciência tem fundamento Moral, assim como a Fé tem fundamento Científico.
Dessa Forma, Integralismo e Linearismo se tornam uma só Doutrina e preparam o Campo de atuação filosófica e política para as gerações futuras.