O INTEGRALISMO LINEAR E SUA POSIÇÃO COM RELAÇÃO A GETÚLIO VARGAS, JUSCELINO KUBITSCHEK E JANGO
CÁSSIO GUILHERME, PRESIDENTE DO MIL-B e ANTÔNIO SENRA, HISTORIADOR DO MIL-B
Muitos grupos de discussão tem solicitado ao Movimento Integralista e Linearista Brasileiro MIL-B que tipifique e esclareça uma opinião sobre essas três personalidades da História do Brasil: o senhor Getúlio Vargas, o senhor Juscelino Kubitschek de Oliveira e o senhor João Goulart ( Jango). Como forma até de posicionar o nosso trabalho do século XXI de maneira estruturada, não se distanciando dos acontecimentos passados que envolveram os Integralistas e esses cidadãos que ocuparam a Presidência da Respública. Afirmamos de antemão que todos os verdadeiros Integralistas e Linearistas do Brasil se colocam frontalmente contrários aos admiradores dessas tristes figuras, comprovadamente inimigos do Movimento Integralista enquanto doutrina, e do Brasil conforme iremos demonstrar em breves palavras e análise precisa. Pretendemos com isso linearizar a questão da nossa opinião sobre as atitudes governamentais desses senhores, não sendo opiniões pessoais ou individuais sobre a conduta de quem quer que seja…
Não poderíamos, enquanto Integralistas e Linearistas, deixar de aviltar e odiar a figura tirânica desse cidadão chamado Getúlio Vargas. Advogado gaúcho, traidor do povo brasileiro em diversas ocasiões, esse cidadão foi o responsável por vilipendiar o Movimento Integralista e outros movimentos ( incluindo esquerdas comunistas) de forma covarde e cruel. Advindo das classes abastadas, populista caudilhesco, nunca esteve ligado a qualquer Movimento Popular de raiz e muito menos em defesa dos trabalhadores. Essa estorieta de que implantou os Direitos Trabalhistas no Brasil é um escárnio, um engodo, visto que os operários e proletários já vinha exigindo melhores condições de trabalho desde a greve de 1906 no Rio de Janeiro e a implantação das Ligas de Trabalho em todo Brasil na década de 20. A Revolução de 30 foi a reação das oligarquias dissidentes fracassadas e dos miseráveis latifundiários que começaram a perder poder político e financeiro, e viram em Vargas uma saída de sufocar qualquer reivindicação popular de reformas ( ao contrário do que dizem os historiadores engajados e os livrinhos do MEC). Esse cidadão implantou uma Ditadura feroz na década de 30 e ao perceber o surgimento de um Movimento autenticamente nacionalista, o Integralismo do Chefe Nacional Plínio Salgado, implantou a Lei de Segurança Nacional em 1935 por ordem das ” Forças Ocultas” que temiam o complexo de propaganda patriótica e principalmente anti-comunista e anti-sionista da Ação Integralista Brasileira AIB. Com seus bandidos carniceiros General Goes Monteiro e o Comissário Filinto Muller, perseguiu ferozmente os Integralistas, principalmente com o advento do Estado Novo em 1937, fechando ilegalmente a AIB. Os Verdadeiros Integralistas jamais esquecerão das prisões e torturas impingidas a milhares de camisas verdes pela máquina prepotente e despótica desse anão canalha chamado Getúlio Vargas. Nosso tio avô, que reservamos o direito de não citar o nome por motivos de foro íntimo, esteve preso nos porões da Ilha Grande por 2 anos, a mando desse absolutista de folhetim gaúcho.
Vargas foi responsável por transformar esse imenso território em uma máquina de usurpação e privilégios onde aqueles que a controlam sugam sem pudor, a vida, liberdade e propriedade dos cidadãos, tornados meros escravos pagadores de impostos. É pura bravata dos livrinhos de estória engajados dizer que a Indústria de Base do Brasil foi iniciada por Vargas. Pelo contrário, tudo fez a mando das ” Forças Ocultas” estrangeiras para atrasar a industrialização brasileira ou entregá-la nas mãos dos Rockfeller, et caterva, principalmente do Império americano e Inglês, como aconteceu com a Siderurgia e Indústria Automotiva ( FENEME).
Mesmo tendo sido o candidato derrotado nas eleições de 1929, Vargas seria o presidente durante toda a década de 1930. Impedindo a posse do presidente eleito democraticamente em 1 de março de 1930, Júlio Prestes. Vargas recebeu apoio e anistia de alguns políticos maçons para acabar com o modelo político oligárquico que era vigente na República desde sua proclamação em 1889. Assim, a chamada Revolução de 1930 colocou um fim ao período da República Velha.
É importante dizer que até o início formal da era Vargas o modelo Republicano conservou um certo equilíbrio e autonomia regional dos estados. Enquanto as oligarquias paulistas e mineiras se revezavam no poder nacional, as oligarquias locais, com o que se convencionou chamar de política dos estados, funcionavam como um regime de troca onde seus poderes eram mantidos e garantiam base parlamentar para o presidente. Os currais eleitorais nos estados eram compostos pelas figuras dos coronéis, geralmente líderes das maçonarias locais, na sua maioria latifundiários riquíssimos que herdaram posses desde a Colônia, o que explica toda a arquitetura pensada por seus criadores republicanos. Bom, o fato é que a autonomia estadual vigorou na República Velha mas não como era no Brasil Colônia ou Brasil Império quando em diversos momentos houve moedas cunhadas localmente, sem a possibilidade de o império intervir ou controlar a economia. Quase nunca a renda de um estado era transferida a outro, até porque as moedas eram diferentes. Por motivos de conhecimento histórico podemos afirmar que além de caudilho e oligarca o senhor Vargas era um fascistóide marxista. Mas recebendo ordens do Grande Capital Financeiro Internacional acabou por enfiar o Brasil na aventura da Segunda Guerra Mundial, para defender os interesses dos ” Aliados” que na verdade eram os legítimos representantes do Capitalismo Sionista e do Comunismo Sionista. Mais de 500 brasileiros morreram nessa guerra que não tinha nada a ver com o povo brasileiro, e foi inserida no nosso contexto pelos submarinos americanos que os livros de história chamam de submarinos alemães.
É fato incontestável que a implantação do Estado Novo, de forma truculenta e anti-democrática, teve como principal objetivo o afastamento das eleições que ocorreriam em 1937, com o amplo favoritismo do Chefe Nacional Plínio Salgado. O senhor Getúlio Vargas, lacaio do banqueirismo internacional, sobretudo do governo norte-americano de Franklin Delano Roosevelt, sionista declarado, impediu a realização do pleito. Nunca um Presidente antes fora tão serviçal dos americanos e do banqueirismo internacional.
O jornalista político Dantom Jobim, um dos líderes históricos da imprensa brasileira, que, entre 1937 e 1939, participou ativamente da instalação e sustentação do Estado Novo, cede um panorama interessantíssimo das relações entre Roosevelt e a ditadura, pelo Diário Carioca, do “príncipe dos jornalistas brasileiros”, Macedo Soares, à capa da edição de 12 de janeiro de 1950:
“Se alguma influência nestes últimos doze anos exerceu o governo norte-americano na política brasileira, terá sido em favor da ditadura do sr. Getúlio Vargas. Dirigia os destinos da grande república um democrata da estatura de Franklin Roosevelt quando ocorreu o golpe de 1937. Mas a rigorosa política de não intervenção nos negócios da América Latina, em que se fundava a diplomacia do Bom Vizinho, fez com que os Estados Unidos prestigiassem desde a primeira hora a ditadura brasileira. Tinham-na por expressão de necessidades e peculiaridades locais. Se os brasileiros não haviam conseguido preservar a ordem constitucional restabelecida em 34, se o único remédio por eles encontrado para prevenir os perigos do comunismo e do integralismo era um ‘governo forte’ — raciocinava-se em Washington — e se esse governo era cem por cento solidário com os Estados Unidos na esfera dos negócios internacionais, o que se deveria fazer, sem a menor hesitação, era apoiá-lo. Pois bem, esse apoio chegou mesmo ao excesso de conservarem os Estados Unidos, aqui, um embaixador como o sr. Jefferson Caffery, que se encerrou no círculo dos mais íntimos familiares do ditador, jamais tomando contato com a verdadeira opinião brasileira. Em grande parte, sem dúvida, deve-se o prolongamento do Estado Novo ao prestígio que o governo de Roosevelt dava ao governo de Vargas”.
Não podemos nos esquecer do episódio da Revolução Constitucionalista de 1932, em que o povo paulista pegou em armas para exigir desse ditador salafrário a Constituição que ele prometera 2 anos antes ao usurpar o poder. Mulheres e crianças foram bombardeados e assassinados pelas tropas desse vagabundo presidente; e que esse sangue paulista jamais seja em vão contra a vilania desse bárbaro safado chamado Getúlio Vargas.
Outro mito que não condiz com a realidade é que Vargas foi o responsável pela industrialização brasileira. Isso faz parte da nuvem de propaganda oficial que perdura até os dias de hoje, pois Vargas foi responsável justamente por esmagar o pobre, e criar a tão gritante desigualdade que assola o país. Inclusive a drástica desigualdade entre Nordeste e Sul/Sudeste.
Vargas criou diversas empresas estatais de base que forneciam matéria prima para as indústrias, mas isso é só uma forma diferente de fazer o mesmo: subsidiar um setor da economia, tirando de outro lugar ou setor, que já existia e já demandava subsídios pela força de seu poder político.
O senhor Vargas foi o grande responsável por transformar os Sindicatos e Associações de Classe do Brasil em meros serviçais orgânicos do governo. A peleguice dessas Associações criou raízes e hoje temos os representantes sindicais que fazem de tudo, menos a defesa dos interesses de sua categoria.
O Estado Novo era favorável à intervenção do estado na atividade econômica, social e geopolítica, (sim um verdadeiro socialismo) como ele mesmo afirmou:
“É a necessidade que faz a lei: tanto mais complexa se torna a vida no momento que passa, tanto maior há de ser a intervenção do estado no domínio da atividade privada”.
O Pai dos pobres e Mãe dos ricos sistematizou o Pão e Circo para o povo. Com uma pitada do jeitinho brasileiro ele criou o Pão, Circo, Carnaval e Futebol que distraiam as massas, avessas aos graves problemas por que passava a Nação.
O período pós 1945 até 1951, quando o tirano retornou a presidência por pressão dos Grupos estrangeiros, e não pelo voto do povo, o desastre da Economia do Brasil foi total. O pupilo de Vargas, o militar traidor Eurico Gaspar Dutra entregou de forma acachapante a Economia brasileira aos americanos e grupos ingleses. Com a volta de Vargas em 1951, foi criada em 1953 a Petrobrás, não por iniciativa de Vargas, mas pela pressão popular de um Movimento que durou mais de 12 anos para salvaguardar os interesses nacionais. Esse coitado autoritário, depois de subverter a ordem política do Brasil, foi assassinado no Palácio do Catete em 1954, onde estava com sua amante a vedete Virginia Lane e os livrinhos do MEC e dos historiadores desonestos atestaram que foi suicídio, numa espécie de cortina de fumaça para enganar tolos. Tudo Blefe.
Com relação ao senhor Juscelino Kubitschek, era amigo pessoal do Chefe Nacional Plínio Salgado, e competiu com o mesmo nas eleições presidenciais de 1955. Outro blefe afirmar que esse cidadão industrializou o Brasil. Na verdade, a Dívida Externa e Interna nos moldes que conhecemos hoje, 70 anos depois, é advinda da escravização comercial cometida pelo senhor Juscelino contra o povo brasileiro. A política econômica do governo Kubitschek procurou estabelecer condições para a implementação dos compromissos desenvolvimentistas do governo, sintetizados no Plano de Metas. A prioridade dada ao fomento do desenvolvimento econômico contava com uma larga base de apoio que incluía interesses empresariais, trabalhistas e militares, irmanados pela ideologia nacional-desenvolvimentista. De outro lado, porém, enfrentava a oposição de alguns setores internos e de organismos internacionais favoráveis a uma rígida política de estabilização. As tensões entre essas duas tendências marcaram as gestões dos três ministros da Fazenda do período: o político José Maria Alkmin, o técnico Lucas Lopes e o banqueiro Sebastião Pais de Almeida. Premido pelo progressivo déficit orçamentário e da balança comercial e pela crescente desvalorização internacional do preço do café, o governo JK teve inicialmente que definir os instrumentos de política econômica dos quais viria a lançar mão. O ministro José Maria Alkmin rejeitou a adoção da política cambial formulada por José Maria Whitaker quando ministro da Fazenda do governo Café Filho, a qual previa a desvalorização do cruzeiro e o fim do regime de taxas múltiplas de câmbio. Tal sistema tradicionalmente permitia ao governo federal subsidiar a importação de produtos considerados estratégicos, como petróleo e trigo. Além de refutar os princípios da reforma cambial proposta por Whitaker, Alkmin ainda tratou de estender os subsídios às indústrias automobilística e naval, tornando a política cambial um importante instrumento de fomento ao projeto de desenvolvimento industrial do Plano de Metas. Em março de 1958, o Fundo Monetário Internacional (FMI) enviou uma missão ao Brasil com o propósito de avaliar a capacidade do país de honrar um empréstimo externo de US$ 300 milhões, solicitado para cobrir os investimentos previstos no plano de desenvolvimento. O relatório elaborado pelo FMI sugeria uma série de alterações nos rumos da política econômica brasileira, entre elas a contenção dos salários, o respeito a tetos inflacionários, a revisão da política cambial e a suspensão de subsídios. Procurando adequar-se às exigências do principal avalista dos empréstimos internacionais, Juscelino deu sinais de que promoveria uma radical alteração nos rumos da política econômica ao substituir Alkmin por Lucas Lopes.
O Modelo de desenvolvimento adotado por JK no seu Plano de Metas propunha criar um crescimento acelerado da Economia com afluxos gigantescos de capitais estrangeiros, com o intuito de substituir produtos de importação. O endividamento do Estado Brasileiro foi maciço, agravado pela construção de Brasília que mobilizou quase 18% da Construção Civil Nacional em 1959. Esse endividamento foi maciço no sentido de colocar o Brasil como deficitário entre a arrecadação e as dívidas públicas. Um desastre que teve consequências danosas para os próximos 60 anos.
Com relação ao senhor João Goulart não é preciso dizer muita coisa. Os Integralistas e Linearistas abominam veementemente essa figura grotesca da História do Brasil. Comunista de carteirinha, tendo feito de tudo para entregar o país nas mãos do Comunismo internacional, grande proprietário de terras metido a paladino da reforma agrária, esse cidadão se aventurou na condução dos destinos do Brasil por obra e graça de seu predecessor trapalhão, o pateta Jânio Quadros que renunciou em 1961, num dos eventos mais bizarros da pobre respública brasileira. O senhor João Goulart estava em Pequim e demorou quase 20 dias para retornar ao Brasil ( talvez estivesse dando suporte ao início da Grande Marcha Chinesa Comunista que assassinou 60 milhões de chineses em nome da revolução).
João Goulart de certa forma é a cara do esquerdista tresloucado brasileiro. Riquíssimo, com várias propriedades no Rio Grande do Sul e Uruguai, e casado com uma socialite que só usava roupas de griffe e apareceu em várias revistas de modas e de influência dos endinheirados. Esse indivíduo da alta burguesia queria resolver os problemas do pobre que vivia nas favelas e nas periferias, que de certa forma seus padrinhos políticos Leonel Brizola e Getúlio Vargas ajudaram a criar. Por que não doou suas propriedades para caridade dos pobres, assim como outros altruístas esquerdistas do Brasil que querem resolver o problema da miséria se mantendo ricos¿¿ Lembra muito aquele bom-mocismo dos universitários desmiolados da atualidade, que vociferando que o Governo salve os pobres, lutam a ferro e fogo para manter sua vaga numa universidade deficitária mantida pelos pobres. E tudo com ares de filósofos que conhecem as soluções do país, enquanto fuma maconha nos pátios imundos dessas pocilgas universitárias.
As Reformas de Base do comunista João Goulart tinha como objetivo abolir de vez a propriedade privada e conduzir o país ao caos total, semelhante ao que acontecia em Cuba e México. Incentivou várias revoluções no campo e na cidade( como as Ligas camponesas de Francisco Julião), e encontrou uma resistência da opinião pública e do Congresso Nacional quando tentou implantar convulsões sociais. O Comunismo estava preparado para tomar o poder a força, através do seu lacaio-mor histórico Luis Carlos Prestes. Jango estava preparando uma revolução comunista no Brasil, inclusive com a atuação do seu Ministro da Defesa, General melancia Assis Brasil. Jango nunca teve perfil de líder revolucionário. Serviu apenas de suporte aos interesses da Esquerda festiva nacional que queria na verdade Leonel Brizola na Presidência. Felizmente o herói nacional Integralista General Olympio Mourão Filho saiu do Comando Militar em Juiz de Fora em direção a Resende, num ato de bravura que salvou os brasileiros de se transformarem em asseclas de movimentos autoritários, como em Cuba, em março de 1964, para derrubar esse golpe comunista contra o povo brasileiro.
Como se vê, os Integralistas e Linearistas não podem em sua totalidade render louros a esses três personagens infames da História Nacional. Muitos dos problemas de desigualdade social e má distribuição de renda da atualidade são creditados ao governo desses três palermas mal intencionados. Que Deus Todo Poderoso tenha piedade dessas almas e as deixe cumprindo os castigos no inferno, por tão desastradas iniciativas no seio da política brasileira.