INTEGRALISMO LINEAR E A QUARTA TEORIA POLÍTICA DE ALEXANDR DUGHIN
Cássio Guilherme, Presidente do MIL-B
A mídia de Massa toda está falando atualmente no atentado sofrido pela filha do filósofo russo Alexandr Dughin, em agosto de 2022, no calor dos enfrentamentos da Guerra da Ucrânia travada entre russos e ucranianos. Muito se pergunta sobre o envolvimento de ” integralistas” com a doutrina política desse cidadão russo. É dever pois do Integralismo Linear esclarecer sobre o posicionamento real dos integralistas e linearistas com relação a essa chamada Quarta Teoria Política de Dughin.
Afirmamos categoricamente que os integralistas e linearistas do Sec XXI não possuem qualquer vínculo ideológico com esse cidadão russo. Por sinal, Dughin fez parte de partidos fascistas e comunistas russos, criou um esqueleto doutrinário bizarro que ele chamou de Nacional Bolchevismo. Flertou com todo tipo de escaramuças comunistas surgidas com o fracasso retumbante da tal União Soviética, nos fins dos anos 80 e início dos anos 90. Para nós integralistas e linearistas do Sec XXI o senhor Alexandr Dughin é uma espécie de Karl Marx ressuscitado e repaginado para as necessidades da modernidade tecnológica da Rússia atual. Ele mesmo se considera um Karl Marx ressurgido das cinzas. Dugin advoga o conceito de Dasein, oriundo do pensamento de Martin Heidegger, como sujeito histórico do projeto de uma quarta teoria política, em contraposição aos sujeitos históricos das teorias pretéritas, bem como o conceito de multipolaridade como uma via para a autodeterminação dos povos (considerados em seus elementos de civilização e de identidade próprios), confrontando o imperialismo americano. Defende uma suposta hegemonia russa nos destinos da Humanidade e cria uma área geográfica de influência soberana sobre os outros povos, a tal Eurásia, guardiã das tradições mais lídimas do desenvolvimento humano. Tudo uma mistura de socialismo patológico russo com racismo patológico nórdico. Nós nativistas americanos não temos nada a ver com bobagens como essas. Uma mistura de expansionismo territorial russo com busca de escravização de outros povos inferiores, uma colagem inusitada de racismo com comunismo. Tudo isso sempre pontuando que o Integralismo Linear é antes de tudo nativista, e não meramente nacionalista como querem afirmar estudiosos mais inautênticos e maucaratistas.
O senhor Alexandr Dughin quer ser mais falacioso que seu espectro do passado Moses Mordechai, ou Karl Marx. Ele quer unir dois conceitos absolutamente antagônicos como conservadorismo nacionalista e revolucionarismo socialista. Bem ao estilo materialista judaico, que é na verdade a força motora por trás de suas bizarrices, o senhor Dughin quer levianamente ressuscitar conceitos desenvolvidos por racistas e que quiseram ser travestidos de conceitos patriotas. Nós integralistas e linearistas queremos a transformação espiritual do ser humano e somos contra qualquer tipo de racismo e mais além do que isso, somos contra o especismo. O ser humano é apenas mais uma espécie no tecido existencial e não goza de qualquer privilégio sacrossanto. O cadáver humano será devorado pela terra como qualquer cadáver de inseto ou planta. O senhor Dughin também diz que o povo russo deve se contrapor a hegemonia norte americana e européia, esquecendo-se, talvez propositalmente, de que todos os povos atuais servem aos senhores do mundo sionistas e suas teses de escravagismo total do espírito humano ao argentarismo e ao bezerro de ouro. Como os judeus Marx e Ludwig Von Mises, ou Adam Smith, o senhor Dughin faz crer que toda a complexidade humana se resume nos caracteres econômicos e monetários, nunca citando sequer a busca de um engrandecimento espiritual. E mais do que isso, o senhor Dughin quer a todo custo realizar o casamento de amor e ódio entre o nacionalismo e o comunismo, ajuntar água e vinho, colocar o leão e o cordeiro como amantes, idéias totalmente estapafúrdias que foram tentadas no passado e renderam mais de 140 milhões de mortes no mundo.
A luta do Integralismo e do Linearismo é a harmonização da sociedade. A busca da Quinta Humanidade, do fim do especismo e da ganância humana, o retorno a Atlântida e o compromisso de todos com a saúde da existência. Portanto, como doutrina sociológica e filosófica, e agora exegética pois se transformou em religião, não tem nada a ver com essa pantomima dughinista tresloucada. Mais uma questão resolvida no nosso arcabouço doutrinário.