O INTEGRALISMO LINEAR ,O CATOLICISMO E A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
CÁSSIO GUILHERME, PRESIDENTE DO MIL-B
Faz-se mister no alvorecer do Século XXI o empenho dos Integralistas e Linearistas em fomentar um discurso linear e coerente compatível com as exigências sociais, políticas e filosóficas da nossa realidade. É inegável que o Integralismo em sua fundação e primeira geração teve a influência marcante da eclesiologia e liturgia da Igreja Católica, sobretudo nos fundamentos das Encíclicas Rerum Novarum do Papa Leão XIII e Quadragesimo Anno, do Papa Pio XI. Fortemente influenciada pela Doutrina Social da Igreja Católica, a Ação Integralista Brasileira AIB teve seus passos forjados no entendimento majoritário desses documentos doutrinários da Igreja Católica. Esse fato é inegável.
Entretanto, em que pese o respeito a todas as religiões e denominações religiosas, os Integralistas e Linearistas do Século XXI optaram indelevelmente pela criação de uma Religião própria. Chegamos a conclusão de que o Cristianismo Judaizante e o Tomismo, bases filosóficas da Igreja Católica e das Igrejas Cristãs de maneira geral, não satisfazem mais às necessidades revolucionários de transformação da sociedade, e da luta feroz contra o materialismo judaizante, consubstanciado nas ideologias Capitalistas Liberais e Comunistas. Apesar da Igreja Católica se colocar em tese contra o marxismo e o socialismo num primeiro momento, com o advento do Concílio Vaticano II em 1961 esse posicionamento se perdeu, e o que temos hoje é uma Igreja totalmente vencida pela exegese materialista judaizante do marxismo. É possível a participação de católicos no nosso movimento, bem como de qualquer denominação religiosa ou maçônica. Entretanto, não nos curvamos a doutrinações dessas instituições. Pelo contrário. Os frequentadores dessas confrarias precisam entender a superioridade de nossa proposta doutrinária, no abandono imediato do Teocentrismo e do Antropocentrismo, e da adoção do Harmoniocentrismo. A nova fase de combate dos Integralistas e Linearistas contra o materialismo insurgente urge essa posição firme.
A Doutrina Social da Igreja Católica foi um esboço sociológico bem elaborado, sem dúvida. Entretanto, está inserida num contexto completamente dissociado da realidade atual. A Igreja Cristã precisa ser completamente reescrita se quiser sobreviver. A aceitação dos paradigmas do antigo testamento da Bíblia é um erro inominável. A adoção de fidelidade ao Tomismo e sua aliança entre fé e razão é uma idéia estapafúrdia para os Integralistas e Linearistas. A eclesiologia católica e cristã de maneira geral tem que abandonar o Cristo submisso e cordeiro, e entronizar o Cristo combatente e guerreiro. Por isso o Integralismo Linear almeja se tornar uma Nova Religião, além de Movimento Social e Político de conscientização. Em estudos avançados de longa data postulamos nova cosmovisão de mundo. Respeito não quer dizer submissão. Nosso objetivo é reinterpretar a realidade de acordo com as ferramentas adequadas para transformar esse mundo degenerado e aviltado em que vivemos. Esse o caminho da Quarta geração do Integralismo, o Linearismo.
Nosso inimigo doutrinário mais feroz se chama Tomismo. Enquanto a Igreja Católica adotar a Escolástica tomista como base de suas ações doutrinárias, estará cometendo erro grave. Estamos alertando sobre esse fato há anos. A preservação da propriedade privada deve estabelecer limites quanto ao valor social dessa propriedade. Uma Nação sadia não pode tolerar invasões de propriedades por hordas comunistas e nem uso de latifúndios por hordas de burgueses capitalistas. Tem que harmonizar o uso adequado, em respeito a natureza e a harmonia dos espaços ambientais.
Essa nova fase do Movimento tem sua estrutura bem delineada em vários documentos propostos pelo MIL-B. Seguiremos nosso caminho.