O ADVENTO DA QUINTA HUMANIDADE: HARMONIZAÇÃO LINEAR
CÁSSIO GUILHERME, PRESIDENTE DO MIL-B, FUNDADOR DO LINEARISMO
Na Obra monumental do Chefe Nacional Plínio Salgado ” A Quarta Humanidade” tivemos os ensinamentos iniciais do que significava a marcha integralista e sua proposta de uma nova cosmovisão de mundo. Na nossa interpretação linearista do Sec XXI dessa Obra, é inegável que o Chefe Nacional e todos os membros da primeira geração do Integralismo almejavam não apenas um novo movimento político filosófico, nem apenas uma interpretação da realidade nacional naquele momento; almejavam também indelevelmente uma nova religião, a criação de um novo estabelecimento conceitual e exegético. E nessa seara os linearistas souberam compreender esse amálgama inicial e transferi-lo com uma nova roupagem para as futuras gerações integralistas e linearistas.
Como explicitou o Chefe Nacional e outros doutrinadores do Integralismo, a primeira Humanidade representava a ADIÇÃO de interesses ( Humanidade politeísta). A segunda Humanidade representava a FUSÃO de interesses ( Humanidade monoteísta). A terceira Humanidade representou a DESAGREGAÇÃO de interesses ( Humanidade ateísta). E no vicejar da aurora Integralista aconteceria a quarta Humanidade, a SÍNTESE de todos esses movimentos, de caráter religioso primordialmente e com a estruturação social voltada para o religamento com Deus e a divindade. Mas agora entendemos que vivenciamos a quinta Humanidade, aquela da HARMONIZAÇÃO LINEAR. Não mais Deus representa a finalidade de todas as coisas, como quis nos transparecer o Cristianismo Judaizado, nem o homem pode representar a finalidade de tudo, como nos quis embromar o materialismo judaizante. Entendemos agora que tanto Deus quanto o Homem são parte de uma existência interligada e conectada. Tudo que acontece estabelece um parâmetro de consequência com os outros objetos do todo. Natureza, animais, objetos, Deuses e homens não têm poder absoluto isoladamente, mas sim coletivamente e de forma interconectada. Os Deuses não podem ser onipresentes, oniscientes e nem muito menos onipotentes. Esses conceitos de absoluto não existem na realidade que nos apresenta. A Teocracia e a Antropocracia se dissolvem perante a realidade do mundo que nos cerca. Tudo que existe admite um espírito e uma alma e por conseguinte têm sua importância: a água, as montanhas, o ar, o fogo, a terra, os deuses e os homens. A visão caolha do Cristianismo judaizante e de outras religiões que supervalorizavam os deuses cairam por terra. E a supervalorização do homem como quis o liberalismo e o comunismo, enquanto religiões materialistas, também caiu por terra.
O que nos apresenta no momento é o alvorecer da Quinta Humanidade, da harmonização das leis da natureza e do universo cósmico. As energias podem se apresentar de forma anímica ou forma cósmica, quer adquiram consciência e vida, quer adquiram funções existenciais no espaço-tempo. Não se trata mais de misticismo ou gnostícismo. O Conhecimento já é uma ferramenta a disposição do homem, e as religiões passam a ter agora um papel meramente social, mas não mais espiritual. A busca da espiritualidade está em cada um de nós e seu compromisso com o todo e com a coletividade. De que adiantam Deuses em templos suntuosos que não podem acabar com a maldade e com a luxúria do mundo?? De que valem os super governantes humanos que não podem controlar o destino do tempo e dos povos e das massas subjugadas sempre pelo Direito da força?? Onde estão as religiões e os deuses que não acabam com a miséria das pessoais, com o medo, a angústia, a ansiedade e a fome?? Nem só de pão vive o Homem, como diz o Cristianismo judaizante, mas ele precisa do pão senão morre, assim como precisa de amparo espiritual. Essas religiões politeístas ou monoteístas não fazem mais sentido no mundo da Quinta Humanidade. Não têm mais o poder do céu e do inferno, da aterrorização pelo medo, da punição pelos deuses ” bondosos”; pois cada indivíduo deve se encontrar como participante do mundo e agir no sentido de cumprir sua missão. Não existe mais o ditado; ” Cada um por si e Deus por todos…”. A ação precede o intelecto, a vontade precede o academicismo. Não por acaso o Linearismo é inimigo de morte de doutrinas estapafúrdias como o Tomismo, que embasa a paralisia criminosa de entidades religiosas estelionatárias. O Forte é mais forte sozinho. A transformação de tudo deve vir pela vontade e ação do indivíduo perante sua realidade, através da harmonização de suas agonias com as mazelas do mundo real.
Declaramos o fim da Quarta Humanidade e o estabelecimento da Quinta Humanidade. A Humanidade da HARMONIZAÇÃO LINEAR.