NATIVISMO VERSUS NACIONALISMO
ROD TIGRE, CARLOS ALBERTO SOUZA, CÁSSIO GUILHERME
No limiar do Século XXI os Integralistas e LInearistas modernos se auto-intitulam nativistas, não mais meramente nacionalistas ou patriotas. Nosso grito é o Anauê, um grito telúrico, da terra , das origens do nosso povo e da nossa cosmovisão de mundo. Não temos mais compromissos com todas essas mazelas produzidas no Brasil por 522 anos de estrangeirismos, doutrinas políticas alienígenas, religiões espúrias ao nosso sentimento de alma forjada nos nossos ancestrais.
O Chefe Nacional Plínio Salgado sempre nos ensinou a ouvir o chamado da Terra, da Atlântica, do povo raiz. Esse chamado é o que nos baliza hoje a abandonar essa falsa idéia de patriotismo barato, nacionalismo artificial e de patriotada, defendendo bizarrices como a respública de araque, a monarquia portuguesa bandoleira do nosso sentimento, os assassinatos de povos inteiros indígenas e aborígenes em nome do ouro e do saque de nossas riquezas. Não mais queremos nada disso. Queremos outra sociedade. Como nossa própria religião Linear, nossa própria cosmovisão de mundo, nosso próprio projeto de futuro. O que o Cristianismo e seus tentáculos trouxeram para a nossa brasilidade foi miséria, torpor, corrupção, sujeira, poluição, exploração, estupro de vulneráveis, em nome de uma visão tacanha de mundo onde somente o dinheiro pode ser o Deus adorado. Não queremos mais isso. Queremos a restauração efetiva de nossa brasilidade selvagem, essencial, fraterna, harmoniosa. Fora Antropocracia!! Fora Teocracia!! Defendemos sim a Harmoniocracia no nosso solo pátrio!!
O Integralismo Linear não pode mais se intitular nacionalista. Mas sim nativista. Não somos contra o imigrante e sua cultura, mas somos a favor dos nossos pressupostos mais caros, que originaram nosso povo e nossa gente. Igualdade não pode ser um dístico perdido numa flâmula de sociedade secreta; nem uma oração para vultos de gesso sem vida; tem que ser um objetivo sociológico bem definido e bem traçado e enquanto não for alcançado, nossa tarefa se torna mais árdua e combativa. Nossa verdadeira nacionalidade não consiste em perseguir ou copiar o multiculturalismo forasteiro, mas sim em valorizar o que nos forjou há séculos atrás, e que foi covardemente destruído pelos bandeirantes corsários que descaracterizaram a nossa matriz antropológica.
Resgatar as tabas das florestas. O grito dos rios límpidos, o chamado da nossa ancestralidade perene. O Tambor que ecoa em cada um de nós, assim como na época da Noite dos Tambores silenciosos, nos aviva a resgatar o que foi nosso um dia, conspurcado por uma elite dominadora universal a serviço de um deus mesquinho e pirracento. Não queremos mais isso. Queremos encontrar nosso próprio caminho. Nativistas, é hora de união!! Anauê!!