Integralismo e Partidos Políticos

 

O Movimento Integralista e Linearista Brasileiro apresenta alguns excertos de trechos de livros Integralistas que falam sobre o absurdo do Sistema de Partidos Políticos no Seio de uma Sociedade Democrática.

O QUE É O INTEGRALISMO( Chefe Plínio Salgado) ( PAG 72 E 73)

A multiplicidade de sindicatos na mesma classe profissional fere o sentido grupalista da nossa concepção orgânica e totalitária da sociedade, pois transporta para outro plano a mesma luta desenfreada do individualismo econômico e político. Desejamos, ainda, que o sindicato seja uma figura de direito público e não de direito privado. Só assim, organizaremos a Nação na base sindical e da representação de classes, o que destruirá para sempre a liberal-democracia com os seus partidos e os extremismos anarquistas ou socialistas, com sua preocupação de atear fogo à luta social. Os socialistas e liberais precisam de agitação, de desordem, de choques entre o Capital e o Trabalho. Eles vivem das desgraças da humanidade. A multiplicidade de sindicatos em cada grupo profissional não oferece garantia nenhuma para o proletário, pois os patrões é que explorarão as desídias entre os oficiais do mesmo ofício; desse modo, continuará sempre terrível a posição do operário e o combate não terá tréguas. Lucrarão também com isso os partidos, porque não haverá representação efetiva e totalitária de classes. A Nação continuará dividida, não agora em parcelas-indivíduos, mas em parcelas-sindicatos.

Miguel Reale, ABC DO INTEGRALISMO (em lugar dos partidos, as corporações, pág 208 e 209)

Enquanto o partido força o Estado a tomar esta ou aquela medida econômico-financeira, segundo a força dos grupos que o financiam e encobertamente o dirigem, a Corporação só pode agir com o conhecimento das demais, sob a fiscalização do Conselho Nacional. Enquanto o partido reúne trabalhadores e parasitas, a Corporação só admite em seu seio homens criadores de riquezas e de utilidades sociais, culturais ou econômicas; o partido é muitas vezes o desaguadouro dos fracassados, de todas as profissões; a Corporação, ao contrário, permite o reconhecimento do esforço e da capacidade. O partido exprime o capricho de um momento, capricho provocado pelas artimanhas da propaganda astuciosa; a Corporação reflete uma vontade consciente. O partido por ser pragmático vive no terreno dos programas, a Corporação tem necessidade de uma Doutrina, pois sendo órgão de um Estado, é tembém expressão de soberania e de um regime. O partido olha no homem somente a sua atividade cívica. A Corporação se funda na concepção integral do homem, objetivando a expansão de todas as suas energias. O partido leva à Democracia ilusória em que governam os banqueiros e plutocratas. A Corporação leva à Democracia Orgânica e realista, que identifica Estado e Povo, Estado e Nação.

Gustavo Barroso, O ESPÍRITO DO SECXX

Para realizar o Integralismo no Brasil, devemos combater em primeiro lugar, veementemente, a liberal-democracia com suas mentiras lantejoulantes, apoiada na famosa cultura jurídica do bacharelismo desmoralizado. Do mesmo modo que o socialismo em qualquer de suas formas já manifestadas, máximas ou mínimas, ela se apóia naquile que um pensador eminente denominou com a maior propriedade “ a incurável mediocridade política das massas”. Presidida pelo ateísmo governamental dum Estado abstrato e alheio às lutas econômicas da sociedade que pensa dirigir, enche-se de vento ao repetir a fórmula arqueológica e sem vida dos Direitos do Homem. Estabelece como relação entre a famigerada Soberania Popular e seus mandatários, dos quais não exige a menor prova de capacidade moral ou mental, a impostura do voto direto ou indireto, universal ou restrito, secreto ou descoberto, com turnos ou coeficientes, mistificando os que trabalham e não têm pão. E empavona-se com o batidíssimo latreiro Francês; liberdade-igualdade-fraternidade, esforçando-se para provar que tais palavras representam princípios sociais quando não passam de meros estados sociais… … “ Como se constrói o Estado Integral?” interroga o catecismo, explicando logo; “ Organizando-se, antes de tudo, as corporações profissionais; a estas incumbe eleger seus próprios representantes. São esses que escolhem o Chefe da Nação, ao qual deve ser dada completa autoridade. Organizando assim o Estado, este não pode permitir se formem, fora de seu circulo de ação, quaisquer forças que o possam ameaçar. Tudo deve ser visionada, vigiado, orientado pelo Estado Integralista”. ( pág 108)

Carta de 1935, Madrugada do Espírito, Chefe Nacional Plínio Salgado( pág 153, 154)

O Integralismo não quer construir o Estado Totalitário, mas sim, construir o Estado Integral, o Estado harmonioso, o Estado imutável na sua essência e mutável na marcha revolucionária que lhe impõe os deveres do Espírito e lhe faculta o livre-arbítrio do Espírito, que nele se reflete. Distinguimos o campo religioso da aárea política. Concebemos a autoridade, não segundo o furor místico, exacerbado, doentio dos adeptos em torno do Chefe, porém como em princípio de manutenção das estruturas orgânicas da sociedade.

Gustavo Barroso ( Espírito do Séc XX, pág 58 e 59)

Estado Forte e Ditadura O integralismo preconiza a instituição sine qua non dum Estado Forte, que paire acima das influências dos partidos, grupos financeiros ou classes; um Estado que não permita a criação de forças paralelas a ele, que condene as forças divergentes e que se oponha as forças ocultas. Aproveitando a afirmação do Estado Forte, do Governo Forte, os confusionistas badalam que o Integralismo quer a ditadura. Então, se levanta uma celeuma perfeitamente injustificável nos arraiais comunistas e liberais contra o Integralismo ditatorial… Não é verdade que o Integralismo queira o estabelecimento de uma ditadura. O que ele quer é o estabelecimento de um Estado Forte, o que é muito diferente de uma ditadura, e justamente para evitar as ditaduras…

Frase de Plínio Salgado, do livro ALIANÇA DO SIM E DO NÃO: CONTRA AS NOVAS FORMAS DOS VELHOS ERROS, CUMPRE AOS CRISTÃOS DE TODOS OS TEMPOS ESTAR ALERTAS E, MAIS DO QUE ALERTAS, EM PERMANENTE COMBATE. PÁG 80

PLINIO SALGADO, O ESPÍRITO DA BURGUESIA, PÁG 160

O liberalismo nos fins do Séc XVIII surgiu como uma necessidade da expansão do “ indivíduo” e politicamente criou o sufrágio universal do mesmo modo como economicamente criou a livre concorrência. Mas, em conseqüência do progresso técnico entrou como um interferente poderosíssimo, a comandar o sufrágio universal, um elemento novo: a propaganda. É a utilização dos meios técnicos no sentido de pecuarizar os indivíduos aglomerando-os em rebanhos movidos, segundo as leis psicológicas, por um instrumento cada vez mais aperfeiçoado de difusão de idéias determinando estados de espíritos coletivos onde se anula a pessoal humana. Esse instrumental é constituídos pelo rádio, pelo cinema, pela imprensa( o jornal, o livro, o cartaz, o avulso) pelo gás néon, pela eletricidade aplicada, segundo os mais variados efeitos que se objetivam, e ainda pelo avião e o automóvel, que encurtam as distâncias e facilitam os contatos…

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