No último boletim de ordens da nossa Escola Militar do Realengo, de 24 de dezembro de 1934, seu ilustre comandante, o General Meira de Vasconcelos, fez inserir o seguinte item, honrosíssimo para o nosso companheiro Gustavo Barroso, a propósito de seu último livro : “ Brasil, Colônia de Banqueiros”:
“ Sejam incluídos na carga geral da Escola e distribuídos à Biblioteca Escolar e à Biblioteca dos Cadetes, três ( 3) exemplares, respectivamente, do livro “ Brasil, Colônia de Banqueiros”, que significa um protesto e um grito de alerta à Pátria escravizada economicamente, para que os jovens cadetes conheçam a verdade sobre nossa situação econômica.
É uma exposição digna de meditação, servindo de orientação sobre responsabilidades contraídas desde épocas remotas, com menoscabo das pesadas tributações que correspondem para a Nação.
É dever de alevantado patriotismo procurarmos nos libertar desses encargos asfixiantes que pesarão sobre gerações sucessivas.
Só um Exército e uma Marinha unidos e fortes poderão dar aos dirigentes do país o apoio necessário para a resolução de interesses nacionais.
Precisamos ser um povo independente economicamente, por conseqüência donos de fato do que é nosso.
O esforço da mocidade é precioso e a porfia numa colaboração decisiva em prol de um grande Exército e de uma poderosa Marinha deve ser o objetivo para o qual devemos rumar com decisão…” ( Publicado na “ A Offensiva” de 03 de janeiro de 1935)