A Milícia do Além

Cássio, Presidente do SENE e do MIL-B

No nosso trabalho doutrinário precisamos deixar claro uma coisa: a Ação Integralista Brasileira não se propõe a ser apenas uma instituição política. Antes de tudo, o Integralismo é uma filosofia de vida e como tal não se ocupa apenas de questões concernentes a nossa realidade física, mas se preocupa também em dar um sentimento de calma ao espírito humano com relação a questões transcendentais. Desses objetivos decorre o caráter grandioso da filosofia espiritual ecumênica Integralista.

Para nosso entendimento como integralistas todos os momentos de nossa vida são importantes: o nascimento, o aprendizado, os primeiros passos, o sorrir e o chorar, o entendimento das coisas, o confronto com a natureza, as alegrias e tristezas, o casamento, o batizado, a inserção social e também a morte. Vamos relembrar aqui um dos momentos mais sublimes para os integralistas de outrora que era a passagem de um companheiro para a “Milícia do Além”. Todos os momentos da vida do integralista eram enxergados pela AIB com muita mística e para cada ocasião os integralistas tinham uma cartilha cerimonial seguida a risca. E quando chegava a hora derradeira, a hora da morte, os integralistas cumpriam um ritual ainda mais elaborado. Todos os representantes de núcleos próximos se faziam presentes. Era lido um texto integralista, discursos sobre a atuação do companheiro falecido, era oferecida uma pequena bandeira integralista a família. Seguiam-se várias atitudes devidamente descritas e por fim os dois últimos momentos: era feito um tempo de silêncio e logo depois todos os presentes, sem exceção, gritavam “anauê”!! Que momento sublime!!! O silêncio significava o respeito diante da morte, a reflexão profunda diante do nosso destino inevitável, a contemplação da finitude ininteligível por nossa mente humana primitiva. Mas o grito “ANAUÊ” em alto e bom som servia como que para intimidar a morte, para mostrá-la que o corpo do companheiro havia sido levado mas não seu espírito e nem sua consciência. O grito descarregava a dor da perda e ao mesmo tempo aglutinava a fúria de nossa condição ínfima diante do inexplicável. Era antes de tudo uma maneira de mostrar que aceitávamos nossa condição de humildade e inferioridade diante da vida e da morte, mas que como integralistas nos negávamos a ceder inertes a essas adversidades e dificuldades. Era realmente um momento de extrema contemplação e altivez. Os integralistas mostravam com essa cerimônia que a morte pode levar tudo o que temos e construímos mas não pode cercear nossos sonhos e nem nossa consciência. Esses sonhos e essa consciência estariam consubstanciados e reunidos na Milícia do Além, morada eterna dos integralistas.

No dia 08 de dezembro de 1975, no cemitério do Morumbi em São Paulo, estava o corpo de nosso Chefe para o enterro. Assim nos diz Cláudio de Cápua, que esteve lá presente, na sua Bibliografia de Plínio Salgado: “… a pedido do jornalista e ex-integralista Holanda Cunha mais de 1000 pessoas bradaram próximo a sepultura o grito ANAUÊ!!!…”. Esse fato mostra o significado do nosso brado; a Morte levou apenas o corpo, não o espírito do fundador da maior escola de civismo que esse país já teve notícia. A Morte foi vencida pelo ímpeto inabalável dos integralistas. A Morte foi intimidada com nosso grito de guerra. E para finalizar, gostaria de lembrar um provérbio espírita que diz: “Quando nasceste, todos sorriam, só você chorava. Vive bem e dignamente e no dia de sua morte todos vão chorar, só você sorrir”.

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