100 ANOS DA SEMANA DE ARTE SUPOSTAMENTE MODERNA E O GRITO NATIVISTA

100 ANOS DA SEMANA DE ARTE SUPOSTAMENTE MODERNA E O GRITO NATIVISTA

CÁSSIO GUILHERME, PRESIDENTE DO MIL-B , CARLOS ALBERTO PRESIDENTE DO MIN, ROD TIGRE, VICE PRESIDENTE DO MIN ( MOVIMENTO INTEGRALISTA NATIVISTA)

 

                               No início de fevereiro de 1922, ano do centenário da “Independência” do Brasil, o Governador de São Paulo a época  Washington Luis e o empresário René Thiollier tiveram a idéia de marcar a data com uma exposição de brasilidade no Teatro Municipal de São Paulo. Confiaram a tarefa de realização do evento cultural e artístico para Plínio Salgado e Menochi Del Picchia, ambos membros do Partido Republicano Paulista, o mesmo do governador.  O projeto inicial do evento era romper com as amarras culturais, artísticas e literárias que faziam do Brasil apenas um mimetismo, ou papel carbono  do que acontecia na Europa e nos EUA nessas esferas sociológicas.  Era no seu âmago uma proposta nativista de resgate do nosso passado e das origens de nossa gente e História. Entretanto, essa proposta aguçou os ouvidos dos tradicionalistas conservadores da Elite Paulista e também  dos Marxistas Infiltrados já naquele tempo no seio da  Sociedade Brasileira, que a princípio, aterrorizados pela idéia de resgate e promoção do patriotismo e civismo na estrutura cultural vigente, bem como nas artes, resolveram agir rapidamente através das ” Forças Ocultas” que sempre almejaram a escravização do Ser Humano ao Bezerro de Ouro e as garras do internacionalismo apátrida. E teve início o projeto original e a sabotagem.

                               Entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922 foi marcada então as sessões de apresentação culturais. Na abertura do evento, tudo transcorreu com naturalidade, apesar das pinturas extravagantes na entrada, tal suposta arte e esculturas modernistas. Mas a medida que o caráter de revolução estética e étnica foi sendo apresentado, as forças tradicionalistas aristocráticas e o marxismo cultural, incomodados com o resgate de alicerce nativista,  passaram a agir de mãos dadas para sabotar as sessões posteriores. Uma turba de cidadãos trajados de forma clássica conservadora, com chapéus, craques e luvas, apesar do calor do verão paulistano, passaram a espalhar balbúrdia no Teatro e achincalhar os presentes. Várias testemunhas oculares narraram esse fato de infiltração e zoeira premeditados.  O poema de Manuel Bandeira, os Sapos,  foi lido por Ronald de Carvalho, e  tomates foram atirados da platéia para o palco, algo totalmente incomum nos espetáculos da sociedade paulista, principalmente advindos de cidadãos de reconhecida educação e fineza. Villa-Lobos no terceiro dia foi xingado pela turba amestrada ( já era um compositor consagrado pela população). Por que pessoas que não gostavam do evento agiram daquela forma?? De onde veio tanta violência contra figuras conhecidas como Mário de Andrade, Villa-Lobos, Graça Aranha, Agenor Barbosa ou Guillherme de Almeida?? Claramente, atitudes de selvageria e desrespeito perpetradas por agentes contratados pela burguesia paulistana e/ou agentes do establishment esquerdista de então. Os ” conservadores” carolas de Igrejas e endinheirados, que sempre viveram das custas do trabalho do povo, não suportaram quando os ecos dos tambores indígenas e africanos, massa da população brasileira,  começaram a ecoar no sentido filosófico e ideológico da Semana de Brasilidade estruturada inicialmente. Que falsamente passou a ser chamada de Semana de Arte Moderna.

                               Os marxistas militantes, que já existiam e atuavam no Brasil da época, colocaram os bagunceiros Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, casal de reconhecidos agitadores e subversivos  profissionais, para descaracterizar o espírito de brasilidade que ancorava o objetivo do evento. Oswald de Andrade, o bom-vivant almofadinha ricaço que vivia na Europa, tratou de sabotar o espírito inicial da Semana e espalhar inverdades do seus propósitos. Oswald de Andrade se assemelhava muito aos “artistas” globais de hoje( viva Lei Rouanet), uma espécie de Chico Buarque da década de 20, comunista que vivia em Paris e Londres, de família rica, metido a salvador político do povo.  Oswald e Tarsila simulavam ser a vanguarda do Movimento, com sua retórica programada nas escolas européias,  mas na verdade queriam trazer toda escumalha artística da Europa  para o Brasil como arte moderna.  Nacionalismo europeizado e americanizado, travestido.

                               Como um desdobramento do evento em 1922, Plínio Salgado, Menotti Del Picchia e Cassiano Ricardo criaram o Movimento da Anta em 1926, com o Manifesto Verde Amarelo.  Novamente, os marxistas machucados pelo patriotismo autêntico de vozes conhecidas,  reagiram virulentamente a proposta cívica, com o Movimento Pau Brasil e a Antropofagia. Sabotagem dos Conservadores e Marxistas irmanados no propósito comum de destruição de tudo que se relacionasse a qualquer forma de nativismo em surgimento.

                               A Lição que fica hoje desse marco da História do Brasil é a perseguição a qualquer projeto verdadeiramente patriótico e nativista que tome forma no Brasil. A Semana de Arte Moderna de 22 foi a expressão clara da união de Tradicionalistas Liberais conservadores com Marxistas com o intuito primaz de sabotagem e posterior aniquilação de qualquer proposta de resgate nativista das tradições brasileiras. Nos duzentos anos de comemorações da suposta ” Independência” do Brasil, é a análise que nós fazemos do passado para que se entenda o presente e se almeje o futuro.

 

 

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